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  • Segunda-feira, 04 de julho de 2005


    Medusa


    Oh, terra da liberdade,
    Com que paradoxo recebes ao mundo!
    Não está condenada à prisão perpétua
    A estátua da liberdade?

    Nem mesmo a gigante dama
    Venceu o olhar da velha medusa
    Que nos mede por quanto nos usa.

    Onde está a terra dos animais humanizados?
    Das películas do pau santo?
    Dos azuis, das pedras rolando,
    Do jazigo das canções livres da prisão tonal?

    No lugar dos arbustos de espinhos,
    Que atraem os abutres por sobre o jardim da casa
    Branca, não ficariam as ervas da paz melhor?

    Porque sempre perde o domínio de si o dominador?
    Teu satélite águia me olha roedor nas ruas
    Mas sem espelhos, teu superego está em ruínas
    E teu ego roubou o uniforme do super-homem.

    Segura
    Na mão da estátua
    Contra o chão da paranóia do eterno poder
    Uma tocha de fogo de artifício
    Tão mais bonita que o fogo do míssil

    Oh, terra da liberdade,
    Com que pedras recebes ao mundo!
    Volte ao som de ouro das canções de tom
    Livre da Medusa que medra enquanto nos USA