Segunda-feira, 11 de julho de 2005
Ali
Ali, logo ali
Desmoronaram
Poderia ser aqui
Mas foi ali, por Alá
Ó lá o que sobrou
Alicerces cedidos
devolvidos ao chão
Ali, logo ali
As duas torres
Torradas ao pó
E as pessoas
Do pó ao pó
Perdidas
Aterradas em terror
dó
Trilhos estraçalhados
em Londres e Madri
Ciscos que ficaram
nos que ficaram
nos filhos
nos cílios que fecharam
Em nome do sublime
que não sabe sublimar
Ali, logo ali
A intolerência
Tão perto daqui
***
Este poema foi escrito em 11 de setembro de 2002, muito compassionado ao medo que demonstravam alguns chegados amigos que mora(va)m em Nova Iorque.
Esqueci-o por um pouco e quando houve o atentado em Madri, não pude deixar de incluir algum verso. O mesmo ocorre agora. Londres. Meu irmão Willer está morando em Londres há quase dois anos, para estudos, e desde que partiu lhe tenho dito que me estranhou o fato do alvo ter sido Madri e não Londres, uma vez que Blair (zombado como o cachorrinho de Bush em canção e clipe de George Michael - Shoot the Dog) é o cachorrinho de Bush. Meus terrores se concretizam.
O que mais me encanta no ser humano é a sua limitação. É possuir o ódio, o terror, a vergonha, o medo, ímpetos de posse, poder, o desejo, etc. Mas o que nos faz HUMANOS é a capacidade de sublimar isso em arte, expressão verbal, jogos, etc. Quando a pessoa não consegue sublimar isso, ela explode em VIOLENCIA.
XIITAS: Arranquem a burca da mulherada e GOZEM A VIDA !!! Vamos sublimar essa frustração. VIOLÊNCIA é a forma mais animalesca de ser ouvido.
O poema usa o som de Ali (nome que lembra árabe) com Alá (Deus em árabe). É um poema contra a iminência do perigo em que (con)vivemos.
Estamos vendo ser escrita, em tinta cada vez mais indelével, um novo nível de ignorância. A intolerância religiosa e política - um mal estar sintomática do sistema de proteção humano - falha grave - pensando darwinisticamente, quando as regras que deveriam garantir a persistência da vida - estão - pasmem - motivando a morte - o que teme a mãe natureza com essa guerra anunciada? não há vagas suficientes no mundo então devemos nos matar para que a vida persista? não passa de um inverno na evolução humana para que mantenhamos o equilíbrio da vida do mundo?
Sem falar na cara de pau dos americanos (e companhia) que declaram uma guerra alegando ser reação de defesa, quando se percebe claramente ser uma guerra para gerar divisas (militares e monetárias). Quem ele pensam que estão enganando?
E o como a coisa anda, já já aparece por aqui os Homem-Bombas.
Esqueci-o por um pouco e quando houve o atentado em Madri, não pude deixar de incluir algum verso. O mesmo ocorre agora. Londres. Meu irmão Willer está morando em Londres há quase dois anos, para estudos, e desde que partiu lhe tenho dito que me estranhou o fato do alvo ter sido Madri e não Londres, uma vez que Blair (zombado como o cachorrinho de Bush em canção e clipe de George Michael - Shoot the Dog) é o cachorrinho de Bush. Meus terrores se concretizam.
O que mais me encanta no ser humano é a sua limitação. É possuir o ódio, o terror, a vergonha, o medo, ímpetos de posse, poder, o desejo, etc. Mas o que nos faz HUMANOS é a capacidade de sublimar isso em arte, expressão verbal, jogos, etc. Quando a pessoa não consegue sublimar isso, ela explode em VIOLENCIA.
XIITAS: Arranquem a burca da mulherada e GOZEM A VIDA !!! Vamos sublimar essa frustração. VIOLÊNCIA é a forma mais animalesca de ser ouvido.
O poema usa o som de Ali (nome que lembra árabe) com Alá (Deus em árabe). É um poema contra a iminência do perigo em que (con)vivemos.
Estamos vendo ser escrita, em tinta cada vez mais indelével, um novo nível de ignorância. A intolerância religiosa e política - um mal estar sintomática do sistema de proteção humano - falha grave - pensando darwinisticamente, quando as regras que deveriam garantir a persistência da vida - estão - pasmem - motivando a morte - o que teme a mãe natureza com essa guerra anunciada? não há vagas suficientes no mundo então devemos nos matar para que a vida persista? não passa de um inverno na evolução humana para que mantenhamos o equilíbrio da vida do mundo?
Sem falar na cara de pau dos americanos (e companhia) que declaram uma guerra alegando ser reação de defesa, quando se percebe claramente ser uma guerra para gerar divisas (militares e monetárias). Quem ele pensam que estão enganando?
E o como a coisa anda, já já aparece por aqui os Homem-Bombas.
