Segunda-feira, 15 de agosto de 2005
Prole da deputada
Eles me ferem com blandícias
Ferem minha inteligência
Notificam a polícia
E policiam a notícia
Lavagem de dinheiro por todo o globo
Lavagem cerebral na caixa de assistir
Os abutres
Proferem palavras que ofendem
Fendem
Minha paciência
Ferem enquanto puderem
Querem que eu pense que são santos
Querem que eu pense são profanos
Querem que eu pense que são tantos
Querem que eu pense que diferem
E ferem meu ouvido
Meu olvido
Quem fiscaliza o fisco?
Mesmo que limpo
Mesmo que limpo
Nada arranca do vidro o risco
Querem que eu pense que são porcos
Querem que eu pense que são anjos
Querem que eu pense que estão mortos
Querem que eu pense que diferem
E mentem meu ouvido
Meu olvido
Aumentam minha alma de esquecimento
Quem que doa ao Leão o tino
Mesmo que no circo
Nada arranca a fera do ferino
Querem que eu pense que são sãos
Querem que eu esqueça da nação
Querem que eu coma nas suas mãos
Querem que eu pense que diferem
Mas ferem meus ouvidos
Meu olvido
E tem havido instante em que eu duvido
Que o demo da democracia
Se escondeu no paraíso
Se escondeu no paraíso
Minha alma brasileira é feita de chorinhos
De choros
De malandragem
De jeitinhos
Cambada de filho da de puta da
Weider Weise
